Quem você vai ser em 2123?

Alguém já pensou nisso?
Daqui a 100 anos, por exemplo, em 2123, estaremos todos enterrados com nossos familiares e amigos.
Estranhos viverão em nossas casas, que lutamos tanto para construir e possuirão tudo o que temos hoje.
Todas as nossas propriedades serão de desconhecidos, que nem nasceram ainda…. inclusive aquele carro que vc gastou uma fortuna, provavelmente estará num ferro velho, na melhor das hipóteses estará nas mãos de um colecionador desconhecido.
Nossos descendentes pouco ou quase ninguém saberão quem fomos, nem se lembrarão de nós.
Quantos conhecemos o pai do nosso avô?
Depois de nossa morte seremos lembrando por alguns anos, depois seremos apenas um retrato na estante de alguém e alguns anos depois nossa história, nossas fotos, nossos feitos vai para a lata do lixo do esquecimento da história… não seremos nem lembranças.
Talvez se um dia a gente parasse para analisar estás questões, iríamos perceber o quão ignorante e fraco era o sonho de se conseguir tudo…
Se nós puséssemos pensar nisso, certamente nossas abordagens, pensamentos mudariam, seriamos outras pessoas…
Ter cada vez mais, sem ter tempo para o que realmente vale a pena nesta vida ….trocaria tudo isso por viver e desfrutar daqueles passeios que nunca tive….daqueles abraços não dados….daquele beijos nos filhos e em nossos amores…. daquelas brincadeiras que não tivemos tempo.
Esses com certeza seriam os melhores momentos a lembrar, afinal encheriam as nossas vidas de alegria…..
E que desperdiçamos, com cobiça, ganância, intolerância dia após dia!
Ainda há tempo para nós! Pense nisso!!

Sobrevivência

Em 2016, os artistas chineses Sun Yuan e Peng Yu construíram a obra chamada “Não Posso me Ajudar”, um robô industrial de um braço mecânico e sensores visuais. Ele foi colocado atrás de paredes de acrílico transparente e tinha um dever específico: conter um líquido viscoso vermelho-escuro dentro de uma área próxima a ele.

O líquido hidráulico era necessário para o robô funcionar, e parecer sangue real foi uma escolha deliberada dos artistas. De forma que o braço puxar o líquido para si funcionava como uma tarefa de “sobrevivência”. Quando os sensores detectavam que o fluido escorria demais, o braço robótico puxava-o para si.

Os artistas também deram ao robô a capacidade de fazer “danças felizes” e fazer movimentos que não eram necessários para manter o líquido hidráulico por perto. Quando tinha tempo o suficiente para não puxar o líquido para si, o braço mecânico saudava os espectadores. Inicialmente o robô interagia com a multidão com frequência, mas com o decorrer do tempo o braço mecânico dançava cada vez menos, pois a quantidade de líquido hidráulico tornava-se cada vez maior.

Através dos anos o robô passou a ter tempo apenas para tentar manter-se vivo, e por causa da escassez da lubrificação tornou-se cada vez mais ruidoso, gerando guinchos mecânicos que causavam impressão de cansaço e desespero. Essa é obra de arte absolutamente impressionante parou em 2019, quando ficou sem líquido hidráulico.

A metáfora da obra é que nós nos matamos mental e fisicamente o tempo todo, morremos sempre e ansiamos por viver. Sacrificamo-nos pelos outros, por dinheiro, por atenção, por sucesso, lentamente nos afogando com cada vez mais responsabilidades, e temos cada vez menos tempo livre para desfrutar da vida.

Mas há uma mensagem além do sisifismo da batalha pela sobrevivência. É verdade que não há escapatória do tempo. É verdade que o ciclo de todos se completa, e que nenhum de nós sai vivo deste mundo. Mas nós não somos máquinas, há tempo para que você se cure, descanse e ame.

Nós sempre teremos tempo para dançar.

— Outis

Texto extraído do facebook, autor desconhecido

A vida não é igual a “ostentação” nas redes sociais!

Gabriela (nome fictício), a blogueirinha fit, postou hoje no seu instagram que não tem nada melhor do que: “acordar, meditar, alongar, fazer atividade física, ir pra crioterapia e depois fazer drenagem!”

Detalhe: Hoje é Segunda-feira e Não, ela não está de férias!
Ela recebe pra fazer atividade física, pra publicar as marcas que a patrocinam, pra divulgar a massagista, pra dizer que a vida é “mara” e que ela é muito feliz.
Ela também diz que Cúrcuma e Magnésio são “mara” e que fazem bem “pra tudo”.

Esse é o “trabalho” dela.

E aí, a Joana (nome fictício ok?) vê isso.
Ela, Joana, acorda cedo, passa um café rapidinho, corre pro trabalho, come no refeitório do serviço, chega em casa depois das 19h, pega seu material de estudos e corre pro inglês. Volta, come qualquer coisa, e dorme porque “todo dia ela faz tudo sempre igual, se sacode às 6h da manhã”.

Então, a Joana que é uma pessoa normal, começa a se sentir fracassada. Triste. Talvez seja falta de cúrcuma, né?
Ela não consegue acordar, meditar, alongar, treinar, fazer crioterapia e drenagem.
Enquanto a blogueira faz drenagem, ela já está na segunda reunião. Entregando o quarto relatório do dia. E nem 10min de meditação ela consegue fazer!

E o que que essas blogueiras fazem pra humanidade, além de demonstrar uma vida fictícia que NINGUÉM normal pode ter?

E aí vemos jovens cada dia mais depressivos, pessoas cada vez mais imediatistas, profissionais mais frustrados e, a vida real, que era pra ser a vida realmente boa, mesmo com os seus tropeços, vai sendo vista como uma vilã cruel.

Umas semanas atrás, um “coach de life style” se matou. Um tal de Coach Bueno.
Desses que tinham a vida plena na rede social. Mas a vida real, que é boa mesmo com seus percalços, pesou. E ele não aguentou. Vejam só: a maioria dos influenciadores digitais se consultava com ele.
E ele? Se consultava com quem?

Em tempos de cúrcuma, magnésio, vida “mara”, água com limão de manhã, crioterapia, meditação e life style… eu fico com o churrasco, o arroz (pode até ser com açafrão!) com feijão, a vida em família, a religião, a atividade física moderada, e um brigadeiro, que nunca matou ninguém de decepção!

 

E você? Anda ostentando muito?

Fábula: O burro e o camponês

Um dia, o burro de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.
Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burro de dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.
O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou.
O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu. A cada pá de terra que caía sobre suas costas o burro a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.
A vida vai lhe jogar muita terra nas costas. Principalmente se já estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela. Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use a terra que lhe jogam para seguir adiante…!!!

Recorde-se das 5 regras para ser feliz:

1. Liberte o seu coração do ódio.
2. Liberte a sua mente das preocupações.
3. Simplifique a sua vida.
4. Dê mais e espere menos.
5. Ame-se mais e…aceite a terra que lhe jogam. Ela pode ser a solução, não o problema.

Quanto custa para resolver um problema?

Uma paciente diz ao psiquiatra:
– Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo.
Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima…
Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima… Estou ficando maluca!
– Deixe-me tratar de você durante dois anos. Venha três vezes por semana e eu curo este problema – diz o psiquiatra.
– E quanto o senhor cobra? – pergunta a paciente.
– R$ 350,00 por sessão – responde o psiquiatra.
– Bem, eu vou pensar – conclui ela.
Passados seis meses eles se encontram na rua:
– Por que você não me procurou mais? – pergunta o psiquiatra.
– A R$ 350,00 a sessão, 3 vezes por semana, 2 anos = R$ 109.200,00. Ia ficar caro demais. Aí um sujeito me curou por 10 reais.
– Ah é? Como? – pergunta o psiquiatra.
– Por 10 reais ele cortou os pés da cama!
Reflexão:
Muitas vezes o problema é sério, mas a solução pode ser muito simples.
Há uma grande diferença entre foco no problema e foco na solução.
Concentre-se na solução ao invés de ficar pensando no problema!